quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Reflexões Iniciais 1.2



“Aproveitar o tempo!
                Tirar da alma os bocados preciosos – nem mais nem menos –
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
       (E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...” 

                                             (PESSOA, Fernando. Fragmento do poema Apostila, assinado pelo heterônimo
                                                         Álvaro de Campos. In: _____. Poesias. Organizado por Sueli Tomazini Cassal.
                         Porto Alegre: L&PM, 2006. p.73.)



Reflexões iniciais
Atualmente o sistema educacional brasileiro está em transição. Com as tecnologias, o educando tem acesso a  grande quantidade de novas informações, e como profissionais da educação, é nosso dever  auxiliá-los  para filtrar esse conhecimento, orientá-los para separá-las em úteis ou não.
Sabemos que com esse acesso irrestrito ao conhecimento, as informações, para quem não está  preparado, podem ser nocivas, uma vez que muito do que é postado nos sites são opiniões e algumas delas de pessoas leigas, sem conhecimento algum sobre o assunto. Portanto, nós profissionais da educação, temos que nos preparar para ajudá-los e reconhecê-las, separando as opiniões positivas das negativas para progredirem e se tornar cidadãos críticos, construtivos e participativos. Por  isso a  preparação do profissional da educação deve ir além dos livros, ir até os limites dados pela tecnologia, pois hoje não há mais verdades absolutas, uma vez que as descobertas chegam com grande velocidade a todos através da mídia.
Nosso problema hoje é que os educadores  não estão prontos para todas as novas tecnologias, nos falta preparo e tempo  para abarcarmos  tudo. Mas sabemos que  é nossa função buscar esse conhecimento para desenvolver bem  o ensino – aprendizagem. Adequar, usar novas ferramentas que sejam atrativas e  trabalhar os conteúdos de forma que os alunos possam construir seu próprio conhecimento, tirando conclusões, podendo dar sua opinião, participando ativamente do processo ensino – aprendizagem tendo o professor como um mediador dessa formação que valoriza  a criação do saber coletivo. Colocando fim aos conceitos prontos e acabados e traz o novo modelo, o da construção conjunta, onde os alunos e professores tornam – se protagonistas, construtores e formadores do conhecimento. É um novo espaço, mais livre e amplo que trabalha com a valorização do coletivo,  porque ninguém está só no mundo e a união reforçará e aumentará o resultado almejado por todos.

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